Eu não penso em ter filhos. Não quero. Mas nesse último final de semana, por alguns instantes, quase mudei de idéia.
Tive em meus braços um bebê. E ao som de “Baú”, do Mombojó, ela adormeceu enquanto eu a ninava. E foi demais sentir a respiração dela, o pequeno peito encontrando o meu, subindo e descendo, sincronizando com a minha. E eu fiquei olhando pra ela, tão suave e tranqüila e o que tinha de mais importante pra fazer era simplesmente dormir.
Mombojó exerce um grande efeito sobre mim e eu não imaginava que também faria em minha afilhada. Principalmente essa música, Baú, que eu adoro.
A questão é: que desde que minha irmãzinha cresceu eu havia esquecido como é maravilhosamente calmante ter uma criança adormecida nos braços. E a paz que elas podem causar na gente, simplesmente pelo fato de dormirem em nossos braços, num misto de confiança e aconchego, como se ali nada pudesse atingí-las e perturbar o sono.
Não costumo escrever sobre minhas coisas, o que faço e tal. Mas nesse último final de semana alguma coisa aconteceu comigo. Eu fui visitar minha madrinha, minha afilhada, a família toda! E voltei de lá com a sensação de que essa criança não poderia ter nascido em outro lugar. E nem de outra mãe.
Eu estou com a sensação que tudo vai dar certo.
Para Larissa.
Um comentário:
Frô,
Primeiro que eu amay o novo lay. Usei por um tempinho ele.
Segundo que a imagem central do Líricas é da mesma galeria que enfeita aqui. LINDAS!
Terceiro que eu li teu texto com uma profunda vontade de sentir tudo isso outra vez. Minhas passarinhas já estão querendo voar, e sinto saudades desse tempo bom. Nosso e delas. Larissa é um botão lindo.
Beijíssimo.
P.S.: E eu hoje tive que voltar por lá. Necessário.
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