ela parou. um frio cinza escuro, como o dia que seguia, lhe congelou a espinha. deu o último trago. sabia que ele mirava no centro de sua cabeça. jogou o cigarro e virou. ergueu a cabeça. depois os olhos. fixou suas retinas nas dele. embora a distância fosse alta demais olhava para ele e pensava: “eu não vou morrer assim, aqui.” – sabia que ele ouvia. acendeu outro, virou-se, foi embora. ele baixou o rifle recostou-se na cadeira e também acendeu um enquanto meio - sorria com um canto da boca.
{ quando eu li a escolha #3, quase me senti assassinada. mas decidi que ainda não era a hora. para o sr. dumont. }
... enquanto ouvia ‘aqui – memórias do cárcere * cordel do fogo encantado’
2 comentários:
lançou-se o desafio.
dê-me um dia de despropósito e dou-te tua vida de volta.
fechado?
Quem ficou com um frio na espinha fui eu! Que belo texto, me surpreendo cada vez mais com a intensidade de suas palavras. Lindo e tenso.
¡besitos!
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