23 setembro 2009

neguinha

de todo o amor que eu tenho
metade foi tu que me deu
salvando minh`alma da vida
sorrindo e fazendo o meu eu
(maria gadú – dona cila)
neguinha
esses teus olhos me arrancam qualquer confissão.

mas é do teu carinho que eu gosto
quando um pouquinho de tristeza me invade
quando eu volto pra casa no fim da tarde.

esse teu brilho me causa sorriso
a sua voz
é minha dose de calma
eu sinto que você é metade da minh’ alma.

não me deixe nunca neguinha.
diaxo! que eu nem quero pensar nisso.
converso com Ele lá em cima
assumo um compromisso:

“se deixar minha neguinha comigo
para sempre no meu querer infinito
prometo que vou pra missa
todo domingo”

(para minha mãe, a minha neguinha, minha Chiquinha, amor da minha vida)

5 comentários:

Coração Alado disse...

lindo e muito divertido!

"diaxo!"

um beijo!!

Junior Bellé disse...

Caramba, me surpreendeu. Bacana mesmo.

Jaya Magalhães disse...

P.,

Enquanto li teus versos, lembrei da minha pequena, que chamo de neguinha. [Rebeca, minha irmã de 4 anos]. Porque quando ela chegou, tudo o que você disse aí, foi desejo meu, relacionado a ela. Daí, você entrega à tua mãe. E eu sorrio ainda mais. Porque no fim é tudo amor-vermelho. É sangue.

Um beijo, xuxu.

Carlos Howes disse...

Mas que bela homenagem!! =)

Cidão disse...

Corre-se um risco qundo se quer homenagear pessoas através da linguagem poética, pois pode-se cair na vala comum da pieguice ou soar artificial. Você conseguiu fugir dos dois, fazendo com que enxergássemos e sentíssemos todo calor e o colorido impresso na ternura com tece os versos, inclusive afugentando em tom coloquial e brincalhão a possibilidade de perda de sua "Neguinha": "diacho, nem quero pensar nisso". Fiquei orgulhoso em saber que essa família tem mesmo um toque especial para a arte. Eu não faria homenagem melhor do que a que você fez. Fiquei emocionado e chorei. Beijos do tio negão.