(...)
foi amor.
entre melodias românticas ela datilografava dor. e misturava tudo de forma desconexa, de maneira que na sua visão mais distante as coisas ganhavam cor e as formas movimento.
é amor. desses que saem de dentro, circulam os dedos e trançam as pernas. depois voltam a ser apenas suspiros leves e olhos vazios.
2 comentários:
E, enfim, esta foi a primeira vez que vi remarem "amor" com "dor" sem ter sido uma rima pueril.
Morro de inveja dos teus versos.
E que bela locomotiva esta, não?
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