03 julho 2010

amor

(...)

foi amor.
entre melodias românticas ela datilografava dor. e misturava tudo de forma desconexa, de maneira que na sua visão mais distante as coisas ganhavam cor e as formas movimento.

é amor. desses que saem de dentro, circulam os dedos e trançam as pernas. depois voltam a ser apenas suspiros leves e olhos vazios.

2 comentários:

Liévin disse...

E, enfim, esta foi a primeira vez que vi remarem "amor" com "dor" sem ter sido uma rima pueril.

Morro de inveja dos teus versos.

Carlos Howes disse...

E que bela locomotiva esta, não?